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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O vôo das aves

No vôo de uma ave
Cortando o céu em silencio
Por entre as nuvens brancas
O ar frio em seu rosto a tocar
Sabe o quanto é distante
O seu lugar de parar.
Uni-se com outros
Indo para o mesmo lugar em forma de V
Para mais rápido o vento cortar
Trocando a todo instante para o primeiro descansar
E assim segue seu rumo
Trocando sempre de lugar
E todos ali a colaborar
Aguardando o momento de posar
Sobre uma bela lagoa azul
Para se saciar e repousar
Alimentando-se, compondo suas energias,
Há muitas léguas para voar.
O frio está chegando
Levantando vôo vamos prosseguir
Procurando terras quentes como havia aqui
Sei onde encontrar
A natureza me guia sem se opor
Sigo meu destino com louvor
Pelas estradas invisíveis do céu
Cortada por vários monstros de metal e de vidro
Com um barulho infernal
Dizendo que eu sou um risco
Um perigo uma surpresa
Mas esquece que bem antes do Santos Dumont
Meus ancestrais já cortavam
Os céus em todas as direções
Sem nenhuma restrição.

Dalmo 25/06/10

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