Ao escurecer tudo muda, nossa visão fica turva
Mas a lua que te vigia lança seu brilho em sua direção,
Iluminando seus passos dando-lhe alcance a visão.
Aprecio esta grandeza tudo fica prateado.
Sento-me em uma pedra, vejo a lua cercada de estrelas,
Todas brilhando ao mesmo tempo.
Parece com um imenso lençol de estrelas
Cobrindo a terra, como se fosse protegê-la do frio universal.
Tento não adormecer para não perder essas belezas,
Na hora em que o sol levantar.
Mas o cansaço me domina minha visão se cansa.
Caio adormecido com o rosto coberto em pranto.
Quando acordo, já é dia, outra beleza me domina.
É a beleza do sol, ele tudo ilumina,
Mantendo assim a vida cheia de muito brilho dourado.
Não vejo mais luar, nem estrelas, tudo se foi com a noite,
Mas em volta tudo é só beleza.
Os montes cobertos de verde,
Águas que caem das cascatas,
Ondas que batem nas rochas
Acompanhando o movimento do mar.
O vento removendo grãos de areia e sementes,
Sementes que darão outras vidas.
Nuvens no horizonte formam figuras irreais,
Tudo é muito belo.
O sol corta o céu,
Cada passo mais ardente é seu raio.
Mas vem o anoitecer, ele vai de mansinho.
A noite não demora a chegar.
Caio adormecido novamente
Com o rosto coberto em prantos.
Quando acordo já é noite,
E o tempo continua a passar.
Tudo me fascina
Toda beleza é bem vinda mesmo na hora de sonhar
Pois toda beleza da terra está no brilho do seu olhar.
DALMO 14 de julho de 1993
Nenhum comentário:
Postar um comentário