Longe do seu mundo só, dependente de tudo e de todos.
Mas nem todos estão dispostos a estender as mãos,
Para que, para eles nada falta,
De nada precisa agora,
Seu mundo e repleto das coisas materialista que venera,
Não sente a agonia de outras famílias,
Que hoje desamparada implora por socorro,
Tendo a certeza de não ser atendida,
Porque cada esta cuidando somente de si,
Acabou-se a solidariedade,
Não se olha, mas no quintal do vizinho para ajudar,
Olha-se no intuito de satisfação,
Em sentir prazer das desgraças alheias.
Os anos podem passar, mas um dia à de chegara sua hora,
Com certezas aquelas pessoas que tu negaste,
No seu leito poderá estar ao seu lado,
E com o braço estendido tirando,
Algo sagrado do seu corpo,
Seu próprio sangue, para te ajudar.
Dalmo 17-12-2007
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