Ao amanhecer e te ver
Num canto da sala fria,
Calada, encostada e sombria.
Seu corpo liso, torneado, gracioso,
Aguardando um só toque
E soar em si uma melodia serena.
Em suas linhas tocantes
Já definidas
Aguardando os dedos
Macio daquele que dedilha
O som mais puro
Que enriquece a alma
No som deslumbrante de uma viola,
Quase falante desejando para mim
Feliz da vida,
Um bom dia.
Dalmo 17 de abril de 2006.
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