Sem se importar

Aquela folha que o vento levou e um pedaço do meu coração.
Aquela folha que o vento soprou são retalhos que restam de mim.
Lembra quando embaixo de uma sombra com uma brisa fresca,
Sobre aquela velha e robusta arvore que tantos murmúrios escutaram,
E em silencio o segredo para sempre guardou,
E aos seus pés uma jura de amor,
Prescrita em seu tronco dentro de um coração.
Quero ser como vos gigantesca imperial,
Vivendo aqui sozinha em pleno matagal,
Sem se importar se no mundo, a um lugar ideal.

Dalmo 15/08/08